terça-feira, 28 de abril de 2015

ENTREVISTA >> Adriano Kamy.


     A Secretária de Cultura entrevistou nesta terça-feira, dia 28,
                     o cantor e compositor Adriano Kamy.


Você confere aqui nosso bate-papo:



 Quando e onde você começou na música, como foi isso?

Comecei com 13 anos em Três Pontas. O gosto pela música surgiu ouvindo minha mãe cantar e meu pai tocar violão. Nessa época, minha mãe tinha uma dupla sertaneja chamada Cris e Cristina, minha irmã já era formada em piano popular e em casa era música o dia inteiro. Não tinha como seguir outro caminho.
Resolvi fazer aula de violão e, com um ano de prática, já acompanhava minha mãe em shows na região. Dali então, nunca mais parei.

 
Qual foi a primeira composição?

Ela foi escrita quando tinha 15 anos e se chama “A cada dia”, mistura um pouco de inocência com um sonho enorme. Naquela época, já queria mostrar meu trabalho autoral. Um dia crio coragem e a lanço.


Quantas composições/álbuns você já gravou?

Lançado oficialmente, apenas um álbum, com 10 canções autorais. O disco foi produzido por Marcelo Sussekind ( que já produziu também Lulu Santos, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso entre outros) e conta com as participações especiais dos conterrâneos Milton Nascimento e Wagner Tiso. Quem quiser conferir é só entrar no site www.kamyoficial.com.br.

De todas as canções do álbum, quais as principais e as que você mais se identifica?

Gosto de todas! Estamos divulgando a música “Acabou” que lancei a pouco tempo o clipe na internet. A que mais me identifico se chama “Essa febre”. Adoro a letra que é parceria com meu amigo P.H. Lara.

Quais instrumentos você toca?

Meu instrumento principal é a guitarra, foi minha primeira paixão. Mas, arrisco um pouquinho na bateria, baixo e piano... (Respondeu com risos)

Como foi participar do FENAC? Qual foi a emoção  em participar de um festival de projeção nacional?

É muito bom poder mostrar sua música, ainda mais com a visibilidade que tem o festival.  Em 2008, ganhamos o 1º lugar na etapa Três Pontas com música “Passo a passo”. Foi muito emocionante, ainda mais sendo uma música Pop e o festival tendo um caráter mais regional. Foi uma surpresa. A noite foi inesquecível!


Qual a importância de levar o nome de Três Pontas, cidade que tem uma cultura musical muito forte?

É uma cidade que eu sou apaixonado, nasci e fui criado em Três Pontas, quando estou viajando e digo que sou de lá a maioria diz: “a terra do Bituca, né?”  O Milton e Wagner conseguiram levar a cidade a ser conhecida mundialmente. Isso é demais!



Como foi sua experiência no som Brasil?


Uma experiência incrível poder dividir o palco com Milton Nascimento, Wagner Tiso, Lô Borges e Fernanda Takai. Foi lindo, ainda mais sendo um Tributo ao Clube da Esquina, um movimento mineiro e rico artisticamente.
Quando minha assessora me ligou dizendo que eu iria interpretar Sol de Primavera, logo corri na internet para tirar a canção, ali pude entender o quanto era uma canção mágica, que marcou gerações. Fiquei fascinado com letra, e tinha um sentido especial pra mim, pois encaixa exatamente na situação atual que estava vivendo.

Quais são seus projetos para o futuro?

Atualmente estou na estrada com a turnê  “Anjos Normais”  que conta com a participação especial do meu amigo Wilson Sideral e,  paralelamente,  gravando meu 2º álbum de estúdio que conta com produção de Torcuato Mariano, atualmente produtor do programa The Voice e Superstar.



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