O
maior festival da canção do Brasil chega à 46ª edição (Foto: Rogério Franco)
Até
o dia 5 de julho estarão abertas as inscrições para o
Festival Nacional da Canção. O Fenac nasceu em 1971 e é considerado
um dos maiores do gênero no Brasil.
Desde
então, milhares de músicas passam por uma extensa triagem. Só em 2015, foram
cerca de 3 mil inscrições. Na edição de 2016, o Festival vai selecionar 80
composições que serão divididas em cinco etapas classificatórias: São Lourenço
(29 e 30 de julho), São Thomé das Letras (5 e 6 de agosto), Extrema (12 e 13 de
agosto), Três Pontas (19 e 20 de agosto) e Guapé (26 e 27 de agosto). As
semifinais e a finalíssima do evento vão ocorrer em Boa Esperança, berço do
Festival, nos dias 2, 3 e 4 de setembro.
Cristina
Marques durante entrega de premiação ao estudante Rafael Santos Martins. Ele
foi o vencedor do concurso Jovens Compositores no Festival Nacional da Cultura
2015, etapa Três Pontas, realizado juntamente com o Fenac
Coordenadora
do Fenac desde 2011, Cristina Marques, lembra que a cada ano o evento vem se
consolidando e reunindo músicos de todos os estados. Um dos aspectos mais
interessantes, de acordo com ela, é sua ampliação para outros municípios, além
de Boa Esperança.
“Alguns
pontos tornam o Fenac único, como a premiação que é muito atrativa e o seu
formato. Desde que passou a ser realizado em várias etapas e cidades, aumentou
significativamente o número de participantes”, destaca.
Palco
da diversidade cultural e da criatividade de artistas de todo o Brasil, o
Festival Nacional da Canção volta à cena em sua 46° edição. As inscrições para
os candidatos ao troféu mais tradicional da música brasileira devem ser feitas
pelo site festivalnacionaldacancao.com.br.
por onde começam os desafios dos concorrentes.
Sobrinho
de Lô Borges, o musicista Rodrigo, foi um dos participantes do Fenac no ano
passado e considera estar no evento uma experiência enriquecedora (Foto: rede
social do cantor e compositor)
Se
inscrever e participar do Fenac é enriquecedor, garante o mineiro de Belo
Horizonte Rodrigo Borges, músico que tem um sobrenome conhecido em capas
de grandes discos da MPB, tais como os do Clube da Esquina.
O
sobrinho de Lô Borges esteve no Festival no ano passado e vê no evento mais do
que uma oportunidade de revelar artistas.“Acho muito importante para a questão
de você pegar uma rodagem, uma quilometragem e obviamente defender as cores do
seu trabalho autoral. É uma experiência que é válida para você pegar uma
estrada”, comenta o músico.
Ao
todo, os participantes concorrem a R$ 180 mil em prêmios e ao cobiçado troféu
Lamartine Babo – homenagem ao autor da composição Serra da Boa Esperança.
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