sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Nem chuva, nem falta de luz impediram o Sarau no Quintal de continuar

Sarau no Quintal – Nova MPB começou e a chuva nem tinha caído, foi depois que o grupo Só Negão mostrou seu gingado que o chuvisco começou. A princípio parecia que não ia durar, mas logo veio a tempestade. Então as portas se abriram (mais uma vez), e todos se aconchegaram nas cadeiras, bancos, e até no chão da Casa da Cultura Alfredo Benassi.
Sarau no Quintal - Nova MPB - 62
As apresentações continuaram com Danilo Santos e Bia, enquanto o povo ia acomodando entre as salas e janelas para não perder nenhum detalhe. Logo depois, o músico e professor Maurinho Marques, tocou violão para a pequena Clarisse Braga cantar. A cantora Isabela Morais também não deixou por menos, e fez todos se embalarem ao som de Liniker, um grande representante da Nova MPB.
Então foi a vez da Banda Doralice. Vindos direto de Pouso Alegre, eles já estiveram no Sarau no Quintal – Festivais do Brasil para apresentar a música Hino do Povo, do trespontano Luiz Roberto Silva. Ontem eles vieram apresentar eles mesmos. A Banda Doralice está se preparando para lançar o próprio álbum no ano que vem, com a presença do guitarrista Fredera, e a presença do Milton Nascimento.
A banda Do Outro Lado da Esquina fez uma linda apresentação e aqueceu todos os presentes, que já não se importavam mais com a chuva lá fora. A cantora e professora Lidyanne Brito também subiu no palco com Maurinho Marques para deixar o público ainda mais próximo.
Mas foi na vez do do Caio Arcanjo que a luz da cidade acabou, e todos acharam que o Sarau no Quintal terminaria ali.
Mas aos poucos as lanternas dos celulares foram ligando, e o músico continuou sua apresentação em uma versão acústica. Todos sentiram a vontade do público, e da Secretaria de Cultura, Lazer e Turismo em continuar o encontro, aí o clima ficou mais intimista, e as apresentações não pararam.
Muitos cantores surgiram do público, alguns até tinham vergonha de apresentar. Todos vieram para a frente, e sob os holofotes dos celulares fizeram um lindo encontro ao embalo do violão do músico Maurinho Marques, e as vozes de Renata Souza, Robson Fernandes e Caio Arcanjo. O Sarau só foi terminar quando a chuva deu uma pequena trégua, e todos puderam ir embora.
Segundo a Secretária de Cultura, Lazer e Turismo Débora Andrade, o sentimento que ficou é de dever cumprido. E ainda completou: “Desde o início a gente insistiu em projetos que tocassem diretamente na vida do cidadão e no coração das pessoas. E acreditamos que todos os projetos que nós desempenhamos tocou na vida de alguém. Talvez não teve um alcance tão grande quanto um show sertanejo, ou um show bastante popular. Mas a gente sente que foi maravilhoso o tocar a vida do outro. E quando a gente viu aquelas pessoas com aquela vontade  de ficar ali, o intuito do começo estava ali: nós abrimos a Casa da Cultura porque nós precisávamos dar vida a ela, e agora eu sei que a gente conseguiu isso.”

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